- Incarnate
- Editora: Harper USA
- Número de páginas: 384
- ISBN:
978-0062060754
Confira a entrevista feita com a autora aqui.
Lendo
Incarnate, você perceberá que, ao menos nesse universo criado por Jodi Meadows,
o que te disseram sobre “uma chance, uma vida” nem sempre é verdade.
Incarnate, você perceberá que, ao menos nesse universo criado por Jodi Meadows,
o que te disseram sobre “uma chance, uma vida” nem sempre é verdade.
Ana faz
parte de um mundo onde as almas reencarnam diversas vezes, carregando consigo
as memórias das vidas anteriores, dividindo experiências, aventuras e feitos
gloriosos de passados impossivelmente distantes. A morte não é mais que um
simples momento de transição e a imortalidade é algo comum. Só há uma peça fora do lugar nisso tudo e,
por acaso, ela atende pelo nome de Ana.
parte de um mundo onde as almas reencarnam diversas vezes, carregando consigo
as memórias das vidas anteriores, dividindo experiências, aventuras e feitos
gloriosos de passados impossivelmente distantes. A morte não é mais que um
simples momento de transição e a imortalidade é algo comum. Só há uma peça fora do lugar nisso tudo e,
por acaso, ela atende pelo nome de Ana.
Quando Ciana
morre e anos depois uma menina nasce, todos acham que é a reencarnação dela,
mas a menina é Ana e ninguém sabe o que aconteceu com a alma de Ciana. Sendo
uma nova alma (New Soul), ela não participa das conversas sobre as vidas
anteriores como os outros, não tem experiências para dividir e ninguém se
importa em falar com ela. Eles têm medo do que ela é. Ana não é bem vista e não
se encaixa em Rage. Sendo assim, aos
dezoito anos e determinada a descobrir o motivo de ser tão diferente, ela parte
para a cidade do Coração, acreditando que lá estarão as respostas.
morre e anos depois uma menina nasce, todos acham que é a reencarnação dela,
mas a menina é Ana e ninguém sabe o que aconteceu com a alma de Ciana. Sendo
uma nova alma (New Soul), ela não participa das conversas sobre as vidas
anteriores como os outros, não tem experiências para dividir e ninguém se
importa em falar com ela. Eles têm medo do que ela é. Ana não é bem vista e não
se encaixa em Rage. Sendo assim, aos
dezoito anos e determinada a descobrir o motivo de ser tão diferente, ela parte
para a cidade do Coração, acreditando que lá estarão as respostas.
Pessoalmente, não me sinto atraída pelo tema
reencarnação, quanto mais almas gêmeas. À vezes ele até consegue fazer com que eu me irrite e/ou
nem comece a ler alguns livros. Claro que esse não foi o caso. Tudo em
Incarnate chama atenção, começando pela capa linda. No início, confesso que
levei algum tempo para me acostumar, pois ao mesmo tempo em que o jeito como a
reencarnação é abordada é fascinante e intrigante, a forma como ela é vivida e
encarada é muito diferente. Uma alma, por exemplo, pode reencarnar milhares de
vez e não necessariamente ter o mesmo sexo. Você pode ser o filho único de uma
família normal e feliz e algumas vidas depois ser a mãe do seu antigo pai, só
que agora ele é uma garota. Levei algum tempo para digerir isso bem. Há também
as almas gêmeas, mas, mesmo com minha já assumida resistência, consegui
enxergar o lado romântico, bonito e não forçado da coisa.
reencarnação, quanto mais almas gêmeas. À vezes ele até consegue fazer com que eu me irrite e/ou
nem comece a ler alguns livros. Claro que esse não foi o caso. Tudo em
Incarnate chama atenção, começando pela capa linda. No início, confesso que
levei algum tempo para me acostumar, pois ao mesmo tempo em que o jeito como a
reencarnação é abordada é fascinante e intrigante, a forma como ela é vivida e
encarada é muito diferente. Uma alma, por exemplo, pode reencarnar milhares de
vez e não necessariamente ter o mesmo sexo. Você pode ser o filho único de uma
família normal e feliz e algumas vidas depois ser a mãe do seu antigo pai, só
que agora ele é uma garota. Levei algum tempo para digerir isso bem. Há também
as almas gêmeas, mas, mesmo com minha já assumida resistência, consegui
enxergar o lado romântico, bonito e não forçado da coisa.
Outra coisa
que tive que levar em consideração antes mesmo de começar a ler é o fato de a narração
ser em primeira pessoa. Acontece que tenho enfrentado problemas com personagens
irritantes e que acabam não permitindo que eu aproveite totalmente a leitura,
mas, felizmente, não tenho muito o que reclamar da Ana. Mesmo tendo uma mãe que sempre a
rejeitou por ser uma New Soul — ou como a mãe costuma dizer, uma No Soul (sem
alma) —, ela tem força para ir em busca de um significado para sua existência,
mesmo que, claro, tenha inseguranças e por vezes seja ingênua.
que tive que levar em consideração antes mesmo de começar a ler é o fato de a narração
ser em primeira pessoa. Acontece que tenho enfrentado problemas com personagens
irritantes e que acabam não permitindo que eu aproveite totalmente a leitura,
mas, felizmente, não tenho muito o que reclamar da Ana. Mesmo tendo uma mãe que sempre a
rejeitou por ser uma New Soul — ou como a mãe costuma dizer, uma No Soul (sem
alma) —, ela tem força para ir em busca de um significado para sua existência,
mesmo que, claro, tenha inseguranças e por vezes seja ingênua.
Como parte
de sua jornada cheia de ação e perigos, que inclui seres como dragões, ainda
existe Sam, que já teve milhares de outras vidas, é dono de uma alma linda e,
principalmente, acredita que Ana tem sim uma alma. Eu simplesmente não consegui não me encantar por esse músico protetor, carinhoso e um pouco melancólico. O jeito como relacionamento deles não foi do tipo relâmpago e foi se
desenvolvendo aos poucos, sem ter sido forçado, o tornou ainda melhor. No entanto,
tenho que avisar àqueles que esperam um foco na história do nascimento de Ana
em si, muito mistério e emoções o tempo todo, que esse lado deixa um
pouco a desejar, já que o romance toma a maior parte do livro. A meu ver, isso
pode ser algo tanto bom quanto ruim. Não vejo um grande problema nisso contanto que cheguem mais informações nos próximos volumes. Acredito que como é
o primeiro livro da autora, nos próximos alguns elementos vão se encaixar
melhor.
de sua jornada cheia de ação e perigos, que inclui seres como dragões, ainda
existe Sam, que já teve milhares de outras vidas, é dono de uma alma linda e,
principalmente, acredita que Ana tem sim uma alma. Eu simplesmente não consegui não me encantar por esse músico protetor, carinhoso e um pouco melancólico. O jeito como relacionamento deles não foi do tipo relâmpago e foi se
desenvolvendo aos poucos, sem ter sido forçado, o tornou ainda melhor. No entanto,
tenho que avisar àqueles que esperam um foco na história do nascimento de Ana
em si, muito mistério e emoções o tempo todo, que esse lado deixa um
pouco a desejar, já que o romance toma a maior parte do livro. A meu ver, isso
pode ser algo tanto bom quanto ruim. Não vejo um grande problema nisso contanto que cheguem mais informações nos próximos volumes. Acredito que como é
o primeiro livro da autora, nos próximos alguns elementos vão se encaixar
melhor.
Vale muito a pena dar uma chance a ele, mesmo que seja em inglês. Esse foi o primeiro livro
sobre distopia que conseguiu me conquistar.
sobre distopia que conseguiu me conquistar.
14 Comments
Luara Cardoso
23 de fevereiro de 2012 at 19:54Nossa, que livro legal. Uma pena que ainda não tenha versão em português. Vou tentar comprá-lo em inglês, mesmo que eu não tenha nenhum livro em inglês (ainda).
Enfim, parabéns pela resenha. Estou seguindo seu blog, viu?
Um beijo,
Luara – Estante Vertical
Jacqueline Braga
23 de fevereiro de 2012 at 21:27Oie amiga
só essa capa já me deixa, uhu, sem fôlego.
Eu passei a admirar distopia, e todo livro que vejo do tema, já fico super curiosa.
Pena que não foi lançado em português, e como eu não tenho cartão internacional, fica impossível comprar.
Bjos
Thayna Carol
23 de fevereiro de 2012 at 21:56Oii adorei a resenha, não sou a maior fã desse tema mas é uma pena que o livro seja em inglês eu adoraria lê-lo.
Beijos Thayna
http://escondidosnolivro.blogspot.com/
Aninha Frazao
24 de fevereiro de 2012 at 14:05Oiii Kim!!
Nunca tinha ouvido falar sobre esse livro, mas a primeira coisa que me chamou atenção foi essa capa linda demais, adoreiii, cores maravilhosas!
Acho bem interessante o tema reencarnação e achei legal o jeito diferente que a autora abordou o tema, me dando vontade de ler o livro!
Ficarei ansiosa para saber essa origem da Ana e pelo jeito a autora ainda vai enrolar um pouquinho né, já que o romance está sendo o foco! Gostei viiiu, vai entrar pra minha listinha!
O inglês dele é tranquilo de ler??
Adorei a resenha!!
beijos,
Aninha
True-Insights – http://true-insights.net/
Anderson Sampaio
25 de fevereiro de 2012 at 00:01Embora trate de um assunto bem normal, achei que ela conseguiu criar algo diferente pelo que li. Ate me interessei de ler o livro! Nunca me aventurei e peguei um livro em inglês! rsrs um dia ainda faço isso!
bjaoooooooooo
http://olhosleem.blogspot.com/
Jups
25 de fevereiro de 2012 at 00:37Opa, vi a entrevista com a autora e já gostei. Sua resenha foi o divisor de águas. Mas ainda não sei, yayy, tenho outras prioridades 😀 mas a historia parece tão bacana, mimimi 🙂
Beeijos
Jups | Up Sagas
http://www.upsagas.com
Lara Duarte
25 de fevereiro de 2012 at 15:17Oiii
como eu lamento que ele seja em inglês!!
adorei o tema do livro e tenho certeza que irei gostar muito dele, tua resenha ficou ótima!
e que capa mais linda é essa?!!!
um beijão
Lara – Magia Literária
• Ӗwerton Ľenildo.
25 de fevereiro de 2012 at 17:30OMG. Ele já é lançado no Brasil, ou tem alguma previsão de lançamento?
Se não o jeito vai ser aprender inglês para poder ler =/ kkk
Muuuito boa sua resenha, adorei. Parece ser tão bom s2
Valeu a dica diva, meus parabéns.
Sucesso SEMPRE, beeijão ;*
Ewerton Lenildo – Academia de Leitura
papeldeumlivro.blogspot.com
@Papeldeumlivro
Gleice Couto
25 de fevereiro de 2012 at 18:37O tema reencarnação tb não me atrai… E qd vira uma salada mista onde vc pode ser filho/pai/avo de si mesmo em outra encarnação, não rola. Achei a história chatinha do livro…rs Mas sua resenha está muito boa, flor. Parabéns! 🙂
Beijos
Gleice
@MPessoais
http://www.murmuriospessoais.com
Kimberlly
25 de fevereiro de 2012 at 21:34Oi gente, obrigada pelos comentário. Aninha, o inglês dele não é difícil, é tranquilo. E, Ewerton, a Jodi disse que já tem uma editora brasileira para publicar o livro *-*
Monique Premazzi
25 de fevereiro de 2012 at 22:26Primeiro de tudo, eu AMEI a capa e depois me apaixonei pela história. Eu também adoro essas coisas de reencarnação, acho muito bom esse assunto e esse livro me lembrou um pouco de A Hospedeira, não sei porque. Acho que por causa da menina ser rejeitada e tudo mais. Enfim, amei a resenha!
Beijos,
Monique <3
Luciana
26 de fevereiro de 2012 at 13:35Ai Kim, piro nessas suas resenhas. Meu inglês ainda tá engatinhando mas eu me esforço pra poder ler esses livros que você posta aqui. Amo seu blog, parabéns.
Ane Reis.
26 de fevereiro de 2012 at 14:55Oie flor!!
Primeiro tenho que confessar que fui totalmente conquistada pela capa do livro. Linda!!!
Sua resenha me deixou com muita vontade de ler o livro, pena que ainda não foi publicado aqui no Brasil. Infelimente o meu inglês não é muito bom então não me arrisco a comprar livros de fora ainda =/
Parabéns pela resenha! Adorei *-*
bjus
anereis.
mydearlibrary | bookreviews • music • culture
@mydearlibrary
Raquel
27 de fevereiro de 2012 at 19:45Que capa linda, amei!
As vezes eu fico pensando nesse assunto, se reencarnamos e coisa e tal hahaha. Mas pensando bem, seria tão estranho se fosse do jeito que você descreveu que é no livro :s
Fiquei super curiosa para saber pq Ana é uma New Soul, pena que tem que esperar a continuação pra saber né, mesmo assim quando der vou ler.