Glimmerglass já começa com Dana querendo mais que qualquer outra coisa tirar um peso de seus ombros. Tendo que lidar com uma mãe alcoólatra e se envergonhando da condição de garota nova com uma mãe irresponsável, ela decide deixar tudo para trás e dar um novo rumo à sua vida. É assim que ela vai para Avalon, um lugar mágico cheio de fadas e outros seres em busca de seu pai desconhecido, que é também um importante político. O que Dana não poderia esperar, no entanto, seria chegar ao ponto de preferir voltar para casa, para sua mãe, e começar a se preparar para se mudar mais uma vez.
Tudo parece dar errado e ela não tem descanso. Sua segurança ameaçada, além dela ser sequestrada e manipulada, pelo que parece ser um motivo simples: Dana é uma faeriewalker. A primeira e única após 72 anos. Ela é a única capaz de viajar entre os dois mundos — o mágico e o “real”, por assim dizer.
O que tanto a protagonista quanto nós entendemos depois é que um faeriewalker não é apenas alguém especial no reino mágico, mas uma importante peça nas disputas entre os diferentes segmentos políticos, e uma ameaça aos olhos das rainhas.
Meu encontro com o livro aconteceu na Bienal, em setembro, quando ele já estava na minha lista a algum tempo. Como já disse, o trouxe para casa com altas expectativas já que o tema “fadas” vem ficando cada vez mais popular, mas confesso que fiquei um pouco decepcionada. A narrativa não foi capaz de me capturar e os acontecimento foram um pouco mornos demais em momentos que não deveriam, não me dando a emoção que eu esperava.
Glimmerglass conseguiu ser diferenciar um pouco dos outros livros YA de forma geral apenas por não ter como fundo uma escola de ensino médio, mas em contrapartida não espere ver muita magia. A história é narrada em primeira pessoa por Dana e ,como pode-se deduzir pela sinopse, ela não é do tipo de protagonista fraca e acomodada, apesar de ter suas inseguranças como qualquer outra adolescente. Gostei bastante das cortes Seelie e Unseelie, que têm um fundo histórico envolvido. As pessoas saberem da existência das fadas, e mais do que isso, conviverem com elas, poupando Dana de guardar um segredo ou descobri-lo foi outra coisa que gostei muito.
Apesar de alguns furos, não posso dizer que a história é ruim. Mesmo que não tenha entrado na minha lista dos melhores do ano e tenha me decepcionado um pouco valeu a pena conferir.
3 Comments
Thalita Oliveira
31 de dezembro de 2011 at 21:10Nossa já vi resenhas super positivas sobre esse livro… Uma pena que não tenha gostado… Estou louca para conferir ele..rsrs'.
Beijos,
Cantinho de uma garota
@thalita0liveira
Jups
7 de fevereiro de 2012 at 19:34Vixe, também me decepcionei.
Sabe né, achei a coisa (romance, história, desfecho) bem fracas e parar de ler era tentação. Tomara que Shadowspell melhore!
Beijos,
Jups | Up Sagas
Gabi
24 de fevereiro de 2012 at 13:51Nossa, que pena que você não gostou! Também não foi um dos meus favoritos, mas eu achei o jeito como a temática foi tratada bem diferente. Como você disse, todo mundo sabe da existência das fadas e elas também tem todo um jogo de política. Agora tenho que ler meu Shadowspell lindão 😉
Beijitos